Por que muitos médicos perdem dinheiro com a Aposentadoria Especial?

Por que muitos médicos perdem dinheiro com a Aposentadoria Especial?

Atenção médicos para um alerta muito importante! Muitos profissionais da área que já atingiram o tempo de contribuição junto ao INSS estão deixando de dar entrada no seu pedido de aposentadoria especial. Há milhares de profissionais em todo País nessa situação e que estão perdendo dinheiro.

Para se ter uma ideia, dez anos de aposentadoria não recebida podem representar algo superior a 1 milhão de reais. A notícia boa é que há solução! Basta você planejar e requerer a sua aposentadoria no momento certo e, consequentemente, não deixar o tempo passar sem receber por algo que lhe é de direito.

Nesse texto vamos lhe ensinar como não perder dinheiro com isso e a forma correta de requerer seu benefício junto ao INSS.

Aonde está o problema?

Normalmente os médicos têm uma rotina de trabalho bastante intensa e é comum que atuem em diferentes estabelecimentos de saúde. Dividem-se em jornadas intensas em clínicas, hospitais, plantões, pronto-atendimentos e, muitas vezes, inclusive como professores de faculdades.

Talvez seja justamente por esse ritmo agitado que grande parte dos médicos não consiga pensar de forma antecipada sobre uma importante etapa de suas vidas: a aposentadoria. Isso acontece mesmo com aqueles profissionais que regularmente contribuíram com o INSS e após os 25 anos de trabalho teriam direito de se aposentar.

O problema é que muitos simplesmente não acompanham seu tempo de contribuição ou, em muitos casos, deixam de requerer o benefício devido à complexidade das provas documentais a serem recolhidas e encaminhadas em processo ao INSS.

Outro motivo, também, é o fato de grande parte dos profissionais desconhecerem que podem dar entrada no pedido de aposentadoria mesmo que ainda decidam continuar trabalhando. Até certo tempo atrás a lei impedia isso, ao determinar a necessidade de não haver mais qualquer vínculo empregatício após requerimento de aposentadoria especial. Por esse motivo muitos médicos desistiam da solicitação de seus benefícios, pois não tinham em mente encerrar suas atividades. No entanto, hoje há um outro entendimento da lei, que versa sobre a possibilidade de se continuar trabalhando, sem comprometer o recebimento do benefício.

O que fazer para ter seu benefício de Aposentadoria Especial

Em primeiro lugar, o ideal é que os médicos contem com uma boa assessoria contábil, pois é por meio de uma contabilidade eficiente que será possível manter regularizados os recolhimentos do INSS e ter todo um acompanhamento detalhado de suas contribuições.

Juntamente com uma contabilidade organizada o médico deve estar atento em seu tempo de contribuição. Se já estiver perto dos 25 anos de trabalho (tempo menor por se tratar de aposentadoria especial) terá atingido a quantidade de anos suficientes para dar entrada no pedido de aposentadoria.

A partir desse momento sugere-se que o médico procure uma assessoria especializada. O advogado previdenciarista é o profissional especializado indicado para este momento, que irá elaborar um planejamento e, através de uma análise jurídica e financeira, dará andamento ao processo de aposentadoria especial. Desse modo, irá requerê-la quando tiver todas as documentações exigidas em mãos, pois a formalização de um bom processo, que contemple todas as provas legais exigidas, evitará as grandes perdas financeiras tão comuns neste cenário burocrático e complexo.

De todo modo o requerente pode solicitar seu benefício diretamente ao INSS, mas em quase 100% dos casos logo irá se deparar com as dificuldades para apresentar todos os documentos solicitados e atender todas as exigências do processo. Por isso, o trabalho do advogado previdenciarista torna-se essencial devido a seu conhecimento especializado e a facilitação de todo encaminhamento.

Como o advogado previdenciário efetivamente irá lhe ajudar

O advogado previdenciário irá analisar todas as documentações então apresentadas e assim poderá fazer um detalhamento minucioso. Para dar mais força ao processo, irá coletar as demais informações que se fizerem necessárias. Inclusive, um dos primeiros documentos que o advogado providenciará é o PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário), que reunirá as informações sobre o tempo de atividade prestadas em diferentes empregadores (hospitais, clínicas e consultórios), correlacionando com os agentes nocivos existentes em cada uma das atividades; o que então caracterizaria a aposentadoria especial.

Vale destacar ainda que muitas clínicas, consultórios ou hospitais em que os médicos atuaram acabam não facilitando o fornecimento de informações quando solicitadas. No entanto, quando o pedido dessas informações vem por intermédio de advogados as tratativas acabam sendo facilitadas.

De acordo com Rodolfo Accadrolli, advogado especializado na área previdenciária, há uma escassez no mercado de profissionais experientes e especializados quando o assunto é o requerimento de aposentadorias especiais. Segundo o especialista, as chances de sucesso tornam-se muito maiores quando os médicos recorrem a profissionais experientes no segmento. “A aposentadoria especial é um dos principais temas que envolve a ciência jurídica do Direito Previdenciário. A atuação do profissional especializado nessa área deve envolver  um aprofundado conhecimento de matemática financeira, pois é por meio de estudos jurídicos e projeções financeiras que conseguimos traçar um planejamento de aposentadoria voltado à previdência do médico, para que ele não deixe de receber algo que lhe é de direito”, explica.

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