Força Tarefa Previdenciária desarticula quadrilha em São Paulo

A Força Tarefa Previdenciária, formada pelo Ministério da Previdência Social (MPS), pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Polícia Federal (PF), deflagrou, nesta quinta-feira (20), a Operação Agenda, que desarticulou uma quadrilha especializada em fraudes contra o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A ação foi realizada em São Paulo, nas cidades de Osasco e Carapicuíba. 

Durante a operação, foram presas cinco pessoas – quatro delas são servidores públicos do INSS – e cumpriu 15 mandados de busca e apreensão. No escritório de um intermediário envolvido nas fraudes, foram apreendidos R$ 32 mil em dinheiro. Ao todo, mais de 60 policiais federais participaram da ação. As buscas e apreensões foram realizadas em residências e escritórios dos envolvidos, assim como em uma agencia do INSS.
As investigações tiveram inicio em julho de 2012, a partir de suspeitas em perícias médicas realizadas em segurados com o mesmo padrão: estavam fora do sistema, reingressavam, participavam com cerca de quatro contribuições e então solicitavam o benefício de auxílio-doença. Este benefício era então reiterado ou prorrogado até que fosse concedida a aposentadoria por invalidez. 

A análise deste padrão mostrou ainda que certas agências de atendimento do INSS tinham suas agendas sempre lotadas, dando indícios da atuação da organização criminosa. Participavam do esquema escritórios de advocacia, intermediários autônomos e servidores públicos – peritos médicos previdenciários e técnicos do Seguro Social de agências da Previdência Social. Centenas de benefícios estão sendo analisados, pois aparentemente o bando agia há cerca de quatro anos, gerando enormes prejuízos aos cofres públicos. Como exemplo, na análise de apenas 92 benefícios, foi constatada fraude de cerca de R$ 1,5 milhão, em quatro meses. 

Ainda será feita a análise da documentação apreendida, interrogatórios dos investigados, realização de perícias e elaboração de relatório conclusivo. Após a análise do material apreendido é que será possível realizar um levantamento da totalidade dos prejuízos causados aos cofres públicos. O nome Operação Agenda foi dado a partir da detecção das agências, nas quais o esquema agia, sempre com as agendas lotadas para o cidadão comum.

Os acusados responderão pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha, falsidade documental, corrupção ativa e passiva. (Ascom/ MPS e Ascom/PF)

Fonte: http://www.previdenciasocial.gov.br

 
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